segunda-feira, 2 de setembro de 2013

O nosso porquê e o porquê no Brasil

Após termos criado no México com muito sucesso, a maior rede de Caixas Eletrônicos para uso turístico, buscávamos mercados onde expandir o nosso negocio. Realizamos vários estudos de mercado, e para a nossa surpresa, descobrimos que o Brasil, não só não tem redes privadas de ATMs, como já é generalizado no mundo todo, mas também os turistas têm muitos problemas para obter moeda local.

Em Novembro de 2011, chegamos ao Brasil, com a emocionante e difícil tarefa de criar a primeira rede privada de ATMs, com foco no serviço do turista internacional. Após superar uma grande complexidade legal e fiscal, fechamos uma parceria com o Banco Rendimento como agente bancário e com a Brinks como parceiro de segurança.

Em Maio de 2012 iniciamos a operação piloto com alguns ATMs, processando em um primeiro momento só cartões de VISA com leitura por tarja magnética.

Em Abril de 2013, liberamos o serviço, aceitando cartões Visa e MasterCard, crédito e débito, com leitura de chip e de tarja magnética.

Em Setembro de 2013, fechamos uma parceria com a ABIH (Associação Brasileira da Industria dos Hotéis), onde o seu presidente Fermi Torquato, foi requisitado pelo Banco Central através do Ministério de Turismo, para que os hotéis ajudassem a encontrar uma solução para o problema que vai gerar a demanda de moeda local por parte dos turistas que vão vir aos grandes eventos dos próximos anos, e que vão ter muita dificuldade para obter moeda local de forma legal. A ABIH, após estudar varias alternativas, concluiu que a melhor solução para esse problema seria instalar caixas eletrônicos nos hotéis, que aceitassem cartões internacionais. Daí nasceu uma forte parceria, que estamos difundindo desde então.


Nosso objetivo agora, é instalar 600 caixas eletrônicas antes da Copa do Mundo 2014, em hotéis, aeroportos e lugares turísticos das cidades sede, e com isso atingir a demanda, colaborando de essa forma com o sucesso final dos eventos.

Nosso projeto, está baseado nas seguintes premissas:
- O sistema bancário do Brasil é fechado, e as redes não estão interligadas. Não é possível utilizar o cartão fora das redes proprietárias do Banco. O foco dos caixas bancários no Brasil, é só o de atender o seus correntistas.
- O parque de caixas eletrônicos é velho. Os equipamentos não cumprem com os standards mundiais da indústria, e por isso só o 5% estão conectados a redes internacionais como Visa e MasterCard
- Os caixas que sim estão conectados a redes internacionais, estão alocados longe dos lugares frequentados pelos turistas, e têm restrições de horários e dias de funcionamento
- O turista, precisa de moeda local, porque ainda com o uso generalizado de cartões de crédito e débito para realizar pagamentos, o 20% dos gastos é feito com moeda corrente.
- As casas de Câmbio, são escassas e as transações muito demoradas. Economicamente falando, trocar divisa em uma casa de câmbio é desfavorável para o Turista.
- Ha um grande problema com a segurança dos turistas. Embaixadas e consulados internacionais, alertam do perigo de usar ATMs nas ruas, onde são frequentes os assaltos e o sequestro-express.
- O turista, ao ter restrições para ter moeda local, gasta menos na sua estada no Brasil
- Os hotéis são o lugar identificado pelos hóspedes, como o mais confortável e seguro.




Um comentário:

  1. Parabéns pela iniciativa em proteger o turista em geral.Espero que este sistema nas instalações de caixa eletrônico em hoteis chegue a rede hoteleira de Portugal.

    Melhores Cumprimentos,
    Jacqueline Lapa - Fernando Lapa

    Helitur Turismo -

    CNPJ: 08.266.172/0001-13

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