quarta-feira, 13 de novembro de 2013

A segurança nas operações com cartões de Crédito e Débito no Brasil

O Brasil é diferente. Anos de políticas internacionais protecionistas e desenvolvimento de setores econômicos focados no mercado interno, fizeram que as normas internacionais que aplicam para muitos setores da economia no Brasil, sejam totalmente diferentes.

No mercado bancário, com ajuda das normas do Banco Central que não consideravam importante a padronização de processos com os bancos de outros países, foram implementados procedimentos de segurança para as transações eletrônicas, particulares e especiais, que só existiam no Brasil. Isso talvez ajudou nos momentos em que foi necessário um férreo controle do numerário circulante, para combater graves problemas econômicos como a inflação… A consequência, foi que as redes bancarias do Brasil, desenvolveram cada uma seu próprio sistema com o único objetivo de atender a seus correntistas, sem aprimorar as vantagens de ter redes bancarias interconectadas.

No mundo todo, existem vários standards que quase todos os países aplicam com respeito à segurança das operações eletrônicas. Os principais são:
PCI : É um conjunto de protocolos e procedimentos que entre outras coisas garantem, que as informações “sensíveis” de uma transação não sejam guardadas, nem olhadas pelos diferentes participantes de uma operação eletrônica (Ponto de Venda, Banco Adquirente, processador do Adquirente, Bandeira, processador do Emissor e Banco Emissor do Cartão).
3DES : É um protocolo criptografado, que garante que a informação “sensível” seja criptografada desde a origem de uma forma totalmente segura. Por exemplo, os ATMs que atendem o 3DES, criptografam a senha do cliente desde o teclado da máquina.
EMV : É o sistema que permite fazer transações com cartões com chip, evitando o clonagem.


As principais Bandeiras internacionais VISA e MC, obrigam as redes conectadas a elas a cumprir o PCI e 3DES. Ambas as Bandeiras trabalham em planos com datas, para que também toda sua rede trabalhe com cartões de CHIP bajo os requerimentos da especificação EMV.

O que acontece aqui no Brasil, é que o parque dos caixas eletrônicos instalados, em muitos casos é muito velho. Não cumprem com o PCI nem com o 3DES, e por tanto não se podem conectar com as redes internacionais. Por outro lado estes equipamentos antigos, são mais vulneráveis, sendo objeto de fraude através de mecanismos chamados popularmente “chupa cabras". A respeito do EMV, Brasil tem sido pioneiro nesta tecnologia, motivado pelo alto índice de fraude com clonagem de cartões.

O parque de caixas eletrônicos no Brasil é aproximadamente de 180.000 máquinas, das quais hoje só o 5% cumprem estes standards de segurança e estão interligados às redes internacionais. De aí vem o grande problema que tem o turista estrangeiro quando tenta fazer um saque com um cartão internacional no Brasil.

Dai Brasil ATM, não é somente a primeira rede privada de ATMs, ma a única rede 100% PCI, 3DES e EMV Complient que opera no Brasil, garantizando de esta forma não só a interconexão com as redes internacionais, mas também a maior segurança para os clientes que utilizam seus caixas eletrônicos.



Nenhum comentário:

Postar um comentário